Recentemente, uma estatística preocupante divulgada mostrou que a autoridade de investigação AML da Alemanha recebeu 1250 relatórios de transações suspeitas envolvendo ativos de criptografia no último ano, um aumento de 8,2% em relação ao ano anterior. Esses dados refletem que fundos ilícitos estão sendo amplamente utilizados no campo da encriptação para operações de lavagem de dinheiro, enquanto as autoridades reguladoras parecem ter dificuldade em lidar com essa tendência em rápida evolução.
Atualmente, o problema de lavagem de dinheiro em ativos de criptografia manifesta-se principalmente em três áreas:
Primeiro, as técnicas de transferência de fundos das organizações criminosas estão se tornando cada vez mais sofisticadas. Eles utilizam habilmente serviços de mistura de moedas, pontes entre cadeias e outras ferramentas técnicas, tornando o fluxo de fundos extremamente complexo e dificultando o rastreamento muito mais do que nos sistemas financeiros tradicionais. Os reguladores estão praticamente impotentes diante do rápido movimento de fundos na blockchain.
Em segundo lugar, os problemas de vulnerabilidades de segurança nas plataformas de negociação de ativos de criptografia são proeminentes. Mesmo quando procedimentos de verificação de identidade rigorosos são implementados, hackers profissionais ainda conseguem encontrar brechas. Revisando o roubo de 500 milhões de dólares que a Coincheck sofreu no ano passado, as chamadas medidas de conformidade parecem, em determinadas circunstâncias, serem meramente ilusórias.
Terceiro, usuários comuns inocentes frequentemente se tornam vítimas. Há usuários que, apenas por terem interagido uma vez com um endereço suspeito marcado, tiveram suas contas congeladas por até três meses, causando grande transtorno para investidores normais de ativos de criptografia.
Embora as autoridades de regulação tenham declarado publicamente que irão combater rigorosamente as atividades ilegais relacionadas, a eficiência da execução real está muito aquém. O sistema de licenciamento de negociação de criptomoedas introduzido pela Alemanha parece rigoroso, mas a velocidade de aprovação não acompanha o ritmo de desenvolvimento do mercado. Antes que os órgãos reguladores concluam o processo de investigação, os lucros criminosos muitas vezes já foram convertidos em outros ativos e transferidos para regiões com regulamentação mais frouxa.
Para essas questões, especialistas da indústria apresentaram algumas sugestões: as plataformas de negociação devem reforçar o sistema de monitoramento de transações on-chain, caso contrário, devem considerar a revogação de sua qualificação operacional; os provedores de serviços de carteira devem implementar um sistema de verificação de identidade obrigatória, limitando o uso de carteiras anônimas; para operações de congelamento de fundos, deve haver um prazo claro estabelecido, para evitar que os ativos dos usuários sejam retidos por tempo indeterminado.
Os dados das autoridades financeiras alemãs são ainda mais alarmantes: em cada 100 casos relacionados com ativos de criptografia, a taxa de condenação final é inferior a 2%. Esta realidade expõe os enormes desafios que o sistema de AML enfrenta atualmente e nos lembra que precisamos garantir a liberdade no mundo da criptografia, ao mesmo tempo que prevenimos que se torne um refúgio para criminosos.
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DefiOldTrickster
· 06-19 04:13
A regulamentação ainda não consegue controlar.
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TokenomicsTrapper
· 06-18 07:25
A supervisão é apenas uma aparência.
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LiquidityHunter
· 06-17 17:02
Existem muitas lacunas na regulamentação
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CryptoTherapist
· 06-16 04:51
Vamos processar este trauma regulatório
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TokenSherpa
· 06-16 04:47
Gerir demais acaba por perder o controlo.
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BrokenDAO
· 06-16 04:46
A regulamentação realmente não acompanha os tempos.
Recentemente, uma estatística preocupante divulgada mostrou que a autoridade de investigação AML da Alemanha recebeu 1250 relatórios de transações suspeitas envolvendo ativos de criptografia no último ano, um aumento de 8,2% em relação ao ano anterior. Esses dados refletem que fundos ilícitos estão sendo amplamente utilizados no campo da encriptação para operações de lavagem de dinheiro, enquanto as autoridades reguladoras parecem ter dificuldade em lidar com essa tendência em rápida evolução.
Atualmente, o problema de lavagem de dinheiro em ativos de criptografia manifesta-se principalmente em três áreas:
Primeiro, as técnicas de transferência de fundos das organizações criminosas estão se tornando cada vez mais sofisticadas. Eles utilizam habilmente serviços de mistura de moedas, pontes entre cadeias e outras ferramentas técnicas, tornando o fluxo de fundos extremamente complexo e dificultando o rastreamento muito mais do que nos sistemas financeiros tradicionais. Os reguladores estão praticamente impotentes diante do rápido movimento de fundos na blockchain.
Em segundo lugar, os problemas de vulnerabilidades de segurança nas plataformas de negociação de ativos de criptografia são proeminentes. Mesmo quando procedimentos de verificação de identidade rigorosos são implementados, hackers profissionais ainda conseguem encontrar brechas. Revisando o roubo de 500 milhões de dólares que a Coincheck sofreu no ano passado, as chamadas medidas de conformidade parecem, em determinadas circunstâncias, serem meramente ilusórias.
Terceiro, usuários comuns inocentes frequentemente se tornam vítimas. Há usuários que, apenas por terem interagido uma vez com um endereço suspeito marcado, tiveram suas contas congeladas por até três meses, causando grande transtorno para investidores normais de ativos de criptografia.
Embora as autoridades de regulação tenham declarado publicamente que irão combater rigorosamente as atividades ilegais relacionadas, a eficiência da execução real está muito aquém. O sistema de licenciamento de negociação de criptomoedas introduzido pela Alemanha parece rigoroso, mas a velocidade de aprovação não acompanha o ritmo de desenvolvimento do mercado. Antes que os órgãos reguladores concluam o processo de investigação, os lucros criminosos muitas vezes já foram convertidos em outros ativos e transferidos para regiões com regulamentação mais frouxa.
Para essas questões, especialistas da indústria apresentaram algumas sugestões: as plataformas de negociação devem reforçar o sistema de monitoramento de transações on-chain, caso contrário, devem considerar a revogação de sua qualificação operacional; os provedores de serviços de carteira devem implementar um sistema de verificação de identidade obrigatória, limitando o uso de carteiras anônimas; para operações de congelamento de fundos, deve haver um prazo claro estabelecido, para evitar que os ativos dos usuários sejam retidos por tempo indeterminado.
Os dados das autoridades financeiras alemãs são ainda mais alarmantes: em cada 100 casos relacionados com ativos de criptografia, a taxa de condenação final é inferior a 2%. Esta realidade expõe os enormes desafios que o sistema de AML enfrenta atualmente e nos lembra que precisamos garantir a liberdade no mundo da criptografia, ao mesmo tempo que prevenimos que se torne um refúgio para criminosos.