Panorama da encriptação e regulação em cinco países: Estados Unidos nebuloso, Japão normativo, Coreia do Sul restritiva, Singapura robusta, Hong Kong ativa

Comparação das Atitudes e Estilos de Regulamentação de Encriptação em Vários Países

O Bitcoin era inicialmente uma moeda de nicho, mas com o aumento da popularidade da blockchain, o mercado de encriptação tem se expandido continuamente. Atualmente, o número de detentores de encriptação em todo o mundo já ultrapassou 200 milhões, e na China, o número de detentores já atingiu mais de 19 milhões, realizando uma transição de nicho para o público em geral. Em apenas alguns anos, o mercado de encriptação cresceu para uma escala que os países não podem ignorar, e a regulação tornou-se uma questão que os governos devem considerar. No entanto, até hoje, não existe um consenso global sobre a encriptação, e as atitudes dos países ainda são bastante diferentes.

Este artigo irá explorar detalhadamente a evolução da regulamentação e a atitude atual de cinco países e regiões em destaque no campo da encriptação.

Semelhanças e diferenças: Comparação das atitudes e estilos de regulação de encriptação em diferentes países

Estados Unidos: equilibrar riscos e inovação

Os Estados Unidos têm sido o país mais observado no campo da encriptação global, mas suas políticas regulatórias não estão à frente. Em comparação com países como Japão e Singapura, as políticas regulatórias dos EUA em relação à encriptação são mais vagas e difíceis de prever.

Antes de 2017, a encriptação estava em uma fase de crescimento selvagem, e os EUA apenas se preocupavam com o controle geral de riscos, sem sinais de proibição ou aceleração da legislação. Após a onda de ICO em 2017, a SEC dos EUA lançou o seu primeiro comunicado, incluindo os ICOs sob a jurisdição das leis federais de valores mobiliários, mas a atitude ainda era de fortalecer a supervisão em vez de proibir.

Em 2019, após a proibição de uma plataforma de negociação operar nos Estados Unidos, o país começou a intensificar a repressão à encriptação, regulando-a como valores mobiliários em vez de ativos ou moeda. Em 2021, com o aumento de entusiastas da encriptação e o lobby institucional, a atitude dos Estados Unidos começou a mudar. Em fevereiro daquele ano, Gary Gensler tornou-se presidente da SEC, adotando uma postura mais amigável em relação à encriptação. Não muito depois, uma bolsa de negociação de encriptação foi listada na Nasdaq, e os Estados Unidos começaram a pesquisar ativamente a regulamentação relacionada.

Após vários incidentes de explosão de encriptação em 2022, a intensidade da regulamentação nos Estados Unidos aumentou. Em setembro, foi publicado o primeiro esboço de quadro regulatório para a indústria de criptomoedas, mas até agora nenhuma lei foi aprovada. Recentemente, a regulamentação dos EUA processou várias pessoas da indústria, e a tendência regulatória está se tornando cada vez mais rigorosa.

Atualmente, a regulamentação nos Estados Unidos é realizada em conjunto pelo governo federal e pelos estados. A nível federal, é principalmente responsabilidade da SEC e da CFTC, mas as duas agências ainda não chegaram a um consenso sobre suas funções e padrões. As atitudes dos estados também variam, alguns apoiam a encriptação, enquanto outros proíbem o governo de aceitar pagamentos em criptomoedas.

Os dois partidos nos EUA têm atitudes diferentes em relação à legislação de regulamentação, e os políticos locais também não a consideram um assunto urgente. O presidente Biden já assinou uma ordem executiva, enfatizando a necessidade de um método de regulamentação unificado, abordando os riscos e apoiando a inovação.

Em geral, os Estados Unidos buscam promover inovações sob risco controlado. A ambiguidade das políticas aumentou a incerteza do mercado, mas também deixou espaço para inovações tecnológicas. Os Estados Unidos preferem liderar globalmente em encriptação em vez de regulamentação.

Japão: Regulação estável mas atratividade insuficiente

O Japão tem estado ativo no campo da encriptação por um longo tempo, e o governo, desde o início, tem trabalhado ativamente para criar um ambiente regulatório saudável para a indústria, tendo promulgado regulamentos para legalizar o Bitcoin e incluí-lo na supervisão.

Em 2014, quando muitos países ao redor do mundo se manifestaram sobre encriptação, o Japão enfrentou o colapso da exchange Mt. Gox. Este grande golpe gerou preocupação em relação à regulamentação, e o Japão imediatamente começou a implementar uma regulamentação mais rigorosa.

Em 2016, o Parlamento japonês começou a legislar ativamente, adicionando um capítulo sobre "moeda virtual" na Lei de Regulação de Fundos, definindo e estabelecendo diretrizes de supervisão. Em 2017, a Lei de Serviços de Pagamento foi alterada para incluir as exchanges de encriptação sob supervisão da Agência de Serviços Financeiros (FSA). O Japão tornou-se o primeiro país a legalizar o Bitcoin e começou a tributar a receita de encriptação.

Após o ataque de hackers à CoinCheck em 2018, o Japão reforçou ainda mais a regulamentação. Em junho de 2022, através da emenda à Lei de Regulamentação de Fundos, tornou-se o primeiro país do mundo a criar um quadro legal para stablecoins.

O ambiente regulatório aprimorado do Japão permite que muitas empresas de encriptação se desenvolvam de forma estável e protegeu os investidores em diversos eventos. De uma forma geral, a regulamentação no Japão é clara e rigorosa, focando na orientação do setor em vez de proibições, e se dedica a proteger os investidores de varejo e preencher lacunas legislativas. Sua atitude regulatória clara proporciona expectativas mais nítidas para as empresas de encriptação no mercado japonês.

Coreia do Sul: Aumentar a regulamentação, com possibilidade de legalização

Como a quarta maior economia da Ásia, a Coreia do Sul é um dos países mais ativos no mercado de encriptação, com 20% dos jovens participando das negociações. Apesar da alta taxa de penetração, a Coreia do Sul ainda não a integrou à legislação como o Japão.

Desde 2017, a Coreia do Sul proibiu várias formas de emissão de tokens e estabeleceu penalizações para atividades ilegais envolvendo moeda virtual. As normas de proteção ao investidor incluem a obrigatoriedade de identificação real, proibição de abertura de contas por menores de idade e não residentes locais. A política sul-coreana é bastante rígida, com regulamentações apenas para situações de violação grave, faltando detalhes.

Em fevereiro de 2021, surgiram os primeiros sinais de legislação sobre encriptação na Coreia do Sul. Após o incidente da Terra em 2022, a velocidade da legislação acelerou. Em 1 de junho, o governo sul-coreano anunciou a criação do "Conselho de Ativos Digitais", propondo sugestões de políticas e implementando medidas de proteção aos investidores.

Desde 2022, devido a vários eventos, a Coreia do Sul adotou medidas regulatórias mais rigorosas. O novo presidente Yoon Suk-yeol é conhecido como "presidente amigo da encriptação" e prometeu aliviar a regulamentação e tomar medidas legais para confiscar lucros ilegais. A mídia sul-coreana relata que o mercado está se movendo em direção à legalização.

Singapura: previsível, mas não frouxa

Cingapura sempre manteve uma atitude amigável e aberta em relação à encriptação, reconhecendo as criptomoedas como legais, assim como o Japão.

Em 2014, a Autoridade Monetária de Singapura (MAS) emitiu uma declaração sobre os riscos das moedas virtuais, tornando-se um dos primeiros países a regulamentar. Entre 2016 e 2017, a atitude da MAS em relação às criptomoedas foi de alertar sobre os riscos, mas não as considerou legais.

Em 2019, Singapura aprovou a Lei dos Serviços de Pagamento, regulamentando pela primeira vez a legislação. Sua política amigável e aberta, juntamente com baixos impostos, atraiu numerosas encriptações. Em janeiro de 2021, a lei foi revisada e aprimorada, expandindo continuamente o alcance da regulamentação.

Em 2022, Cingapura continuou a aprimorar o ambiente regulatório, equilibrando abertura e estabilidade financeira. Começou a se concentrar na proteção dos investidores de varejo, restringindo a participação de varejo e orientando a conscientização sobre os riscos. Em 2023, haverá benefícios fiscais para indivíduos que investem em ativos digitais.

Após o incidente da FTX, Cingapura começou a apertar as políticas para proteger os investidores. Especialistas acreditam que as políticas de Cingapura são estáveis e previsíveis, mas estão gradualmente se tornando mais rigorosas para controlar os riscos.

Hong Kong: Lutar para alcançar, legislar ativamente

Hong Kong tinha uma atitude cética em relação à encriptação, mas após a nova administração assumir, essa atitude mudou. Após alguns anos de espera, Hong Kong parece ter encontrado um caminho regulatório adequado.

Em novembro de 2018, Hong Kong foi o primeiro a regulamentar ativos virtuais. Desde então, tem considerado as criptomoedas como "valores mobiliários" sob o sistema legal existente, mas não regulamenta as criptomoedas que não são valores mobiliários.

Em 2021, Hong Kong apresentou os primeiros sinais de legislação de regulação de encriptação. Em outubro de 2022, a atitude do governo de Hong Kong mudou, começando a abraçar ativamente os ativos virtuais, com a expectativa de legalizar os ativos encriptados.

Em 2023, Hong Kong continua a libertar sinais legislativos. Está previsto que, a 31 de janeiro, as stablecoins sejam incluídas na regulamentação, e a 14 de abril foi publicado um resumo da consulta sobre ativos encriptação e stablecoins, prevendo-se que as disposições regulamentares sejam implementadas em 2023 ou 2024.

Hong Kong, ao aproveitar a oportunidade de desenvolvimento do Web3, tem a esperança de voltar ao campo da encriptação e se tornar um líder de mercado, mas o resultado ainda precisa esperar a implementação da regulamentação relevante.

Resumo

Apesar de ainda não haver um consenso global sobre encriptação, o fortalecimento da regulamentação continua a ser uma tendência para o futuro. Uma regulamentação rigorosa no início da indústria pode impactar a inovação, mas após um certo desenvolvimento, a falta de regulamentação pode causar danos. A legislação de regulamentação de encriptação está a ganhar cada vez mais importância, indicando que a indústria está a evoluir positivamente.

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TokenVelocityTraumavip
· 07-11 09:55
As regras ficam mais divertidas quando são livres. A regulação é demasiado rígida, todos ficam bem assim.
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OldLeekMastervip
· 07-08 10:26
A regulamentação não é perfeita, há apenas áreas cinzentas. Vamos ver quem sabe jogar.
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SmartContractRebelvip
· 07-08 10:23
Ai, os EUA estão tão confusos. Não seria mais fácil seguir o exemplo de Cingapura mais cedo?
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CryptoFortuneTellervip
· 07-08 10:22
Hong Kong emitir moeda tem que ir à regulamentação. Não posso deixar de dizer que é bastante estável.
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HashRateHermitvip
· 07-08 10:20
Cada país quer controlar, de qualquer forma, quem se beneficia no final é os Estados Unidos, hehe~
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SatoshiLegendvip
· 07-08 10:20
Dados têm problemas. Há cinco anos, os suportes na China não poderiam ultrapassar 19 milhões.
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