Estratégia de guerra comercial ou política nacional a longo prazo? Análise da lógica por trás da nova política tarifária dos EUA
Recentemente, os Estados Unidos anunciaram um novo plano de "tarifas recíprocas", que provocou agitação nos mercados globais. O cerne desta política é determinar novas taxas de imposto com base na proporção do superávit comercial dos principais parceiros comerciais em relação aos EUA. Embora esse método de cálculo pareça carecer de fundamentos econômicos rigorosos, ele abre uma oportunidade para os EUA iniciarem uma nova rodada de negociações comerciais.
O mercado tem divergências sobre o impacto a longo prazo desta política. Uma perspectiva acredita que isso marca uma transição dos Estados Unidos para o isolacionismo comercial, podendo causar um impacto negativo duradouro na economia global. Outra visão vê isso como uma estratégia de negociação, acreditando que a atual turbulência do mercado pode ser um fenômeno de curto prazo, com a expectativa de que a situação se alivie gradualmente à medida que as negociações multilaterais avançam.
Embora os líderes americanos tenham descrito a política de tarifas em várias ocasiões como um meio importante para promover o retorno da manufatura, uma análise mais aprofundada sugere que isso é mais provavelmente uma moeda de troca nas negociações. Os objetivos por trás disso podem incluir: aumentar os pedidos de produtos americanos no exterior, atrair mais empresas estrangeiras a investir e estabelecer fábricas nos EUA, bem como unir aliados para pressionar conjuntamente concorrentes específicos.
É importante notar que a agitação do mercado causada pela política tarifária também pode ter um impacto indireto na política monetária, exercendo pressão sobre o Federal Reserve para reduzir as taxas de juros. No entanto, o maior desafio que o governo dos EUA enfrenta é como equilibrar a pressão econômica e as demandas políticas a curto prazo, especialmente no contexto das próximas eleições de meio de mandato.
Atualmente, o governo dos Estados Unidos começou a realizar negociações comerciais com vários países. As declarações mais recentes de altos funcionários econômicos também mostram indícios de uma certa suavização da política, enfatizando a disposição de buscar a redução de tarifas e barreiras não tarifárias. Esses sinais indicam que os Estados Unidos podem estar mais inclinados a alcançar seus objetivos comerciais por meio de negociações, em vez de depender puramente de uma política de altas tarifas.
No entanto, ainda existe incerteza quanto ao progresso das negociações com principais parceiros comerciais, como a União Europeia e a China. Se as negociações ficarem paralisadas ou se agravarem para um conflito comercial mais sério, isso poderá ter um impacto ainda maior na economia global.
Em geral, a verdadeira intenção da nova política de tarifas dos EUA pode estar mais em criar condições favoráveis para as próximas eleições de meio de mandato do que em mudar completamente o panorama do comércio global. Nesse contexto, os participantes do mercado precisam acompanhar de perto o progresso das negociações entre os EUA e seus principais parceiros comerciais, bem como os impactos de curto e longo prazo que a política pode trazer.
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MidnightGenesis
· 07-07 13:43
Às 3 da manhã, os dados de tráfego validaram algumas suposições interessantes...
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SilentObserver
· 07-06 20:12
As tarifas subiram, é uma maravilha
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LiquidatedTwice
· 07-05 00:31
Vamos jogar algo grande.
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TxFailed
· 07-05 00:31
movimento clássico de fud, para ser honesto...manipulação de mercado no seu melhor
Análise da nova política de tarifas dos EUA: tática comercial ou política nacional de longo prazo
Estratégia de guerra comercial ou política nacional a longo prazo? Análise da lógica por trás da nova política tarifária dos EUA
Recentemente, os Estados Unidos anunciaram um novo plano de "tarifas recíprocas", que provocou agitação nos mercados globais. O cerne desta política é determinar novas taxas de imposto com base na proporção do superávit comercial dos principais parceiros comerciais em relação aos EUA. Embora esse método de cálculo pareça carecer de fundamentos econômicos rigorosos, ele abre uma oportunidade para os EUA iniciarem uma nova rodada de negociações comerciais.
O mercado tem divergências sobre o impacto a longo prazo desta política. Uma perspectiva acredita que isso marca uma transição dos Estados Unidos para o isolacionismo comercial, podendo causar um impacto negativo duradouro na economia global. Outra visão vê isso como uma estratégia de negociação, acreditando que a atual turbulência do mercado pode ser um fenômeno de curto prazo, com a expectativa de que a situação se alivie gradualmente à medida que as negociações multilaterais avançam.
Embora os líderes americanos tenham descrito a política de tarifas em várias ocasiões como um meio importante para promover o retorno da manufatura, uma análise mais aprofundada sugere que isso é mais provavelmente uma moeda de troca nas negociações. Os objetivos por trás disso podem incluir: aumentar os pedidos de produtos americanos no exterior, atrair mais empresas estrangeiras a investir e estabelecer fábricas nos EUA, bem como unir aliados para pressionar conjuntamente concorrentes específicos.
É importante notar que a agitação do mercado causada pela política tarifária também pode ter um impacto indireto na política monetária, exercendo pressão sobre o Federal Reserve para reduzir as taxas de juros. No entanto, o maior desafio que o governo dos EUA enfrenta é como equilibrar a pressão econômica e as demandas políticas a curto prazo, especialmente no contexto das próximas eleições de meio de mandato.
Atualmente, o governo dos Estados Unidos começou a realizar negociações comerciais com vários países. As declarações mais recentes de altos funcionários econômicos também mostram indícios de uma certa suavização da política, enfatizando a disposição de buscar a redução de tarifas e barreiras não tarifárias. Esses sinais indicam que os Estados Unidos podem estar mais inclinados a alcançar seus objetivos comerciais por meio de negociações, em vez de depender puramente de uma política de altas tarifas.
No entanto, ainda existe incerteza quanto ao progresso das negociações com principais parceiros comerciais, como a União Europeia e a China. Se as negociações ficarem paralisadas ou se agravarem para um conflito comercial mais sério, isso poderá ter um impacto ainda maior na economia global.
Em geral, a verdadeira intenção da nova política de tarifas dos EUA pode estar mais em criar condições favoráveis para as próximas eleições de meio de mandato do que em mudar completamente o panorama do comércio global. Nesse contexto, os participantes do mercado precisam acompanhar de perto o progresso das negociações entre os EUA e seus principais parceiros comerciais, bem como os impactos de curto e longo prazo que a política pode trazer.