O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, fez um alerta contundente aos líderes europeus, dizendo que o continente está "a perder" na corrida econômica global – ficando perigosamente atrás dos EUA e da China em competitividade, inovação e integração de mercado.
Falando em um evento organizado pelo Departamento de Relações Exteriores da Irlanda, Dimon observou que a participação da Europa no PIB dos EUA caiu de 90% para apenas 65% nos últimos vinte anos.
“Se eu fosse a União Europeia, estaria preocupado. Estão a perder,” disse Dimon.
“O mundo precisa da Europa, mas a Europa precisa ajudar-se a si mesma.”
TL;DR
O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, diz que a Europa está “a perder” – economicamente e estrategicamente.
A UE está a ficar para trás em PIB, tecnologia, mercados de capitais e inovação.
Os ecossistemas de cripto e fintech podem direcionar a atenção para regiões mais ágeis e amigas da inovação como os EUA, a Ásia e partes de África.
Os próximos passos da Europa – ou a falta deles – determinarão se continua a ser relevante a nível global.
O que está a impulsionar o declínio da Europa?
O aviso de Dimon baseia-se em vários fatores subjacentes que atualmente estão a impedir a posição global da UE:
Mercados de capitais fragmentados
Ao contrário dos EUA, a Europa carece de um mercado de capitais unificado, limitando a capacidade de startups e empresas em crescimento de angariar capital em grande escala.
Sobrerregulação e burocracia lenta
As estruturas regulatórias da UE são frequentemente vistas como onerosas e lentas, especialmente em setores de alto crescimento como fintech, cripto e IA.
Insegurança energética após as sanções à Rússia
A dependência da UE do gás russo antes da guerra na Ucrânia deixou-a exposta, e a subida dos preços da energia pesou fortemente na produção industrial.
Liderança tecnológica deficiente
A Europa carece de campeões digitais globais na escala dos gigantes tecnológicos dos EUA ou do ecossistema digital apoiado pelo estado da China. Mesmo em cripto, a maioria dos principais projetos e plataformas estão baseados nos EUA.
Entretanto, os EUA e a China avançam
Os EUA continuam a dominar as pipelines de inovação – desde IA e tecnologia limpa até infraestruturas de cripto e mercados de capitais.
De acordo com Dimon:
“Se você olhar para países como Cingapura, Irlanda ou Coreia do Sul, eles mostram como ser pequeno e bem-sucedido. A Europa precisa abraçar uma urgência semelhante.”
A China, por sua vez, está a acelerar a sua influência comercial global através do Yuan Digital, pilotos de stablecoin transfronteiriços e plataformas fintech ligadas à Belt & Road.
O Que Isso Significa para Fintech e Cripto
As implicações para a África – e para centros de criptomoedas emergentes como Quênia, Nigéria e África do Sul – são significativas:
O investimento da UE pode diminuir em favor dos mercados dos EUA e da Ásia, que têm mais momentum de crescimento e liderança em infraestrutura digital.
Empresários de criptomoedas e fintech podem olhar para além da Europa em busca de parcerias, uma vez que a região fica para trás em termos de clareza, competitividade e incentivos.
A inércia política em Bruxelas está criando espaço para outras regiões moldarem as regras da próxima era financeira – especialmente em DeFi, tokenização e finanças lideradas por IA.
Embora o meio tenha motivos geopolíticos, a preocupação subjacente é ecoada em toda a mídia financeira global.
Siga o BitKE para mais informações sobre como as tendências macroeconómicas globais estão a moldar o fintech, cripto e finanças digitais em África e além.
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GLOBAL | A Europa está a Ficar para Trás – O CEO do JPMorgan Alertou que a UE Risco de Irrelevância Global
O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, fez um alerta contundente aos líderes europeus, dizendo que o continente está "a perder" na corrida econômica global – ficando perigosamente atrás dos EUA e da China em competitividade, inovação e integração de mercado.
Falando em um evento organizado pelo Departamento de Relações Exteriores da Irlanda, Dimon observou que a participação da Europa no PIB dos EUA caiu de 90% para apenas 65% nos últimos vinte anos.
“Se eu fosse a União Europeia, estaria preocupado. Estão a perder,” disse Dimon.
TL;DR
O que está a impulsionar o declínio da Europa?
O aviso de Dimon baseia-se em vários fatores subjacentes que atualmente estão a impedir a posição global da UE:
Ao contrário dos EUA, a Europa carece de um mercado de capitais unificado, limitando a capacidade de startups e empresas em crescimento de angariar capital em grande escala.
As estruturas regulatórias da UE são frequentemente vistas como onerosas e lentas, especialmente em setores de alto crescimento como fintech, cripto e IA.
A dependência da UE do gás russo antes da guerra na Ucrânia deixou-a exposta, e a subida dos preços da energia pesou fortemente na produção industrial.
A Europa carece de campeões digitais globais na escala dos gigantes tecnológicos dos EUA ou do ecossistema digital apoiado pelo estado da China. Mesmo em cripto, a maioria dos principais projetos e plataformas estão baseados nos EUA.
Entretanto, os EUA e a China avançam
Os EUA continuam a dominar as pipelines de inovação – desde IA e tecnologia limpa até infraestruturas de cripto e mercados de capitais.
De acordo com Dimon:
“Se você olhar para países como Cingapura, Irlanda ou Coreia do Sul, eles mostram como ser pequeno e bem-sucedido. A Europa precisa abraçar uma urgência semelhante.”
A China, por sua vez, está a acelerar a sua influência comercial global através do Yuan Digital, pilotos de stablecoin transfronteiriços e plataformas fintech ligadas à Belt & Road.
O Que Isso Significa para Fintech e Cripto
As implicações para a África – e para centros de criptomoedas emergentes como Quênia, Nigéria e África do Sul – são significativas:
Embora o meio tenha motivos geopolíticos, a preocupação subjacente é ecoada em toda a mídia financeira global.
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